segunda-feira, 2 de março de 2009

Notícias

Ola, encontra-se atualizada a pasta de fotos com as imagens do 19º dia de viagem. Aproveito a oportunidade para chamar atenção sobre matéria no Jalapão no site - www.oeco.com.br - A reporter estava em nosso Raid. Abraços a todos e aguardem as estatísticas e avaliações da viagem. Até lá

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

19º dia Lins - Niterói

Enfim chegamos ao último dia de nossa viagem. Um misto de realização por ter cumprido os itens do planejamento, mesmo que algumas adequações fossem necessárias e de cansaço pela rotina diária que nos levou aos 7 estados brasileiros, rodando cerca de 7.500 Km. Vou deixar os comentários finais para a semana que vem, quando já terei levantado todas as informações. Vamos ao dia de hoje. Saimos bem cedo de Lins, inclusive dispensamos o café da manhã do HTO, para tentar evitar chegara noite no Rio de Janeiro, a previsão era de rodar cerca de 900 Km e ao fim do dia chegamos bem perto, 898 Km. As estradas estavam boas mas aquela história de que as estradas paulistas são um tapete não é uma verdade completa. As estradas privatizadas estão muito boas e as administradas pelo poder público estão de maneira geral boas, como vimos nos demais estados, exceto Goiás, o campeão das estradas esburacadas. Hoje a viagem não tinha grandes atraçoes porem logo cedo demos uma rápida parada em um posto de abastecimento0 com um belo visual da ponte da SP-333 sobre o Rio Tietê, não medi mas acho que a ponte tem quase 2.000m, não é muito alta e deixa voce ver as boias do canal de navegação da hidrovia. Muito legal. Seguimos ainda pelo interior passando por Borborema e Ibitinga, cheganda a SP-310 já próximo a Araraquara. O visual é bem legal, com fazendas bem estruturadas e com bastante variação de culturas. Passammos perto também de Gavião Peixoto onde a Embraer tem algumas instalações, vimos inclusive a aproximação de uma aeronave para o pouso. Seguindo viagem fizemos uma parada no Posto castelo mas não abasteci pois o preço tinha uma diferença de mais de R$ 0,10 por litro para pagamento no débito. Com Fernanda na direção abastecemos já próximos a Limeira e continuamos em direção a Campinas onde é necessária muita atenção para não pegar a pista errada, pois o mais comum seria uma saída a esquerda para a D. Pedro porem voce deve sair a direita e pegar um viaduto. Tudo bem, já passamos outras vezes e não tivemos problemas. Paramos em Itatiba para almoçar e completar o tanque pois não iriamos abastecer mais até Niterói para acelerar a viagem, paradas só para o pipi e se necessário um lanche rápido. Pagamos apenas um pedágio na D. Pedro e seguimos até a Carvalho Pinto, onde na chegada uma chuva bem forte nos aguardava, por sorte a chuva ficou para quem ia para São Paulo. Parada rápida em Roseira e Lelê levou o carro até Resende onde fizemos a parada final. Neste trecho nos chamou a atenção as obras de uma Central Hidrelétrica que estão construindo próximo a Queluz, estão mexendo muito nas margens do Rio Paraíba do Sul que esta com grande volume d'água. Daqui a pouco vai ter gente preocupada com o rio. Saindo de Rezende uma chuva bem forte nos acompanhou até pouco depois de Barra Mansa, a pista ficou com muita água porem seguimos apenas com uma dimunuição de velocidade, ainda bem que na Serra das Araras o tempo já estava bom. Já na baixada o tráfego estava tranquilo, Linha Vermelha, av. Brasil e até a Ponte estavam surpreendentemente com o transito bom. Em Niterói fizemos o circuito pela praia e as 19:00 horas chegamos em casa. Bem a viagem acabou mas a faxina esta começando, e carro para esvaziar, roupa para lavar, material para guardar e muita, muita foto para editar. Não é uma ameaça mas voces não perdem por esperar. Valeu.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

18º dia Campo Grande - Lins

Décimo oitavo dia de viagem, pena que esta acabando. Saímos de Campo Grande depois do café da manhã no hotel já por volta das 08:30, carro arrumado,todo mundo pronto e uma pausa para as fotos na saída. Abastecemos já na estrada para os 578 Km até Lins, com intenção de só reabastecer em São Paulo, para pegar um preço menor. Seguimos direto até Água Clara onde fizemos um rápido lanche e troca da tripulação. Neste trecho da estrada, que esta boa, a paisagem é de pastos bem formados com muito gado e áreas de reflorestamento. Ribas do Rio Pardo, cidade próxima a Campo Grande, tem muitas carvoarias e anos atrás já foi notícia com o emprego intenso de mão de obra infantil. De água Clara para Três Lagoas a estrada piora um pouco e as áreas de reflorestamento aumentam. Um registro referente a toda a viagem, chama a atenção a quantidade de postos de abastecimentos fechados na estrada, muitos com grandes instalações. Agora ao planejar a viagem você realmente tem que levar em conta os postos nas cidades que você passar, e atenção as informações do Guia 4 Rodas pois ele indica postos inexistentes. Em Três Lagoas paramos para almoço e Cristina na intenção de não comer muito no “self service” sugeriu um PF de carne assada. Caraca, dava para umas 10 pessoas comerem com o que veio nos pratos, beliscamos pelas beiradas e saímos rapidinho, não sem antes sermos indagado se a comida não estava boa. Vida que segue e passamos mais uma vez pela bela represa de Jupiá, obra grandiosa e hoje com o lago em um nível que nunca tínhamos visto. Importante frisar que aos cruzarmos o Rio Paraná completamos o sétimo estado brasileiro já passando dos 6000 Km de viagem. Adiantamos o relógio em uma hora para seguir a hora de Brasília e ao entrarmos em São Paulo e seguimos pela SP-300 tivemos a grata surpresa, não estou cobrando mais pedágios, pelo menos até Lins. O visual também muda um pouco, os espaços já não são ocupados de forma semelhante, convivem o gado, as plantações de milho, soja, abacaxi e outras, alem de existirem pequenas áreas de reflorestamento. Começa a aparecer também a cana de açúcar, de início de forma tímida, porém depois de Birigui ela vai dominando tudo e da estrada só se vê cana para todo o lado. Abastecemos passando um pouco de Araçatuba já com o preço de R$2,049, o carro pesado e andando na média de 100 KM/H não esta fazendo mais de 9,5 KM/L. Chegamos a Lins por volta das 17:00 horas e fomos para o HTO do 37º BTL do EB, instalações simples mas adequadas para o nosso pernoite. Amanhã cedo sairemos para o nosso último dia. Até lá

17º dia Chapada dos Guimarães - Campo Grande

Despedida da Chapada. Hoje iniciamos nossa viagem de regresso ao lar, com a primeira etapa até Campo Grande. Acordamos cedo no Hotel Turismo para o bom café da manhã e fechamento de conta. Tudo certo e com as bagagens no carro seguimos para a casa da Andreia onde Nanda e Lelê nos esperavam. Lá chegando fizemos a arrumação final da bagagem procurando dar maior conforto aos passageiros e colocando o máximo de bagagem na caçamba. Preparamos malas para três dias de viagem e acomodamos em lugar de fácil acesso. A Gigi acordou hoje dando os primeiros sinais de recuperação, estava mais alegre e esboçando alguma reação aos estímulos. Despedidas finais, pose para foto e vamos embora para não prolongar demais o momento que de uma forma ou de outra emociona a todos. Pé na estrada, ou melhor, pneu no asfalto e seguimos em direção a Campo Verde. Logo na saída porem parece que nos queriam um pouco mais por lá, a testeira do parabrisa do carro começou a levantar e tivemos que fazer uma parada técnica no mirante da chapada. Efetuado o ajuste seguimos em frente passando na Cachoeira da Martinha e apreciando uma decolagem de um avião agrícola que trabalhava próximo a estrada. Chegando a Campo Verde seguimos para Dom Aquino, a estrada piora um pouco mas nada de mais, um sobrevôo de três araras foi o ponto alto do trecho. Antes de chegar a Juciara cruzamos pela primeira vez o Rio São Lourenço, importante rio que corre para o Pantanal e que ainda iríamos cruzar por mais duas vezes. Seguimos até a BR para comprovar o acerto de termos evitado voltar por Cuiabá. A estrada esta muito desgastada com o tráfego de carretas e volume também é muito grande. Depois de Rondonópolis, onde fizemos uma boa parada, diminui o tráfego pela BR-163 e a viagem fica mais tranqüila. A estrada esta sofrendo manutenção e existem alguns trechos com o sistema pare e ande. Vimos muitas emas nas plantações recém colhidas e também o trabalho bem organizado e totalmente mecanizado na lavoura. No início da tarde ao passarmos pelo Rio Correntes entramos em Mato Grosso do Sul, sexto estado de nosso Raid. Seguimos em frente e abastecemos em Sonora onde fizemos um ligeiro pipi-stop. Na saída de Sonora pegamos uma forte chuva que por sorte não perdurou muito. Passamos por Coxim, Rio Verde, São Gabriel do Oeste e por fim Bandeirantes, onde fizemos um lanche. Daí em diante faltavam apenas 65 dos 700 Km previstos, o trânsito aumentou bastante e a noite chegou nos últimos 40 km. Entramos em Campo Grande e chegamos ao HTO do EB por volta das 19:10 horas. Na chegada recebemos a notícia que a Gigi estava se recuperando melhor e o resultados dos exames de hoje balizariam melhor o tratamento. De noite fomos ao Shopping para matar as saudades do tempo que pernoitávamos aqui, nos deslocamentos para Ladário. Até amanhã.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

16º dia Chapada dos Guimarães

Último dia na Chapada. Acordamos com uma chuva leve que não dava pinta de parar. A primeira atividade já estava marcada de véspera e seria levar a Gigi para mais uma sessão no veterinário. Desta vez seria necessário um acompanhamento mais de perto pois ela iria receber o soro sem tomar nenhum tranqüilizante. Cristina e Andreia ficaram com a tarefa. Eu, Nanda e Lelê fomos fazer um rápido passeio a Cachoeira do Marimbondo. Localizada em área particular pagamos R$ 2,00 por pessoa para entrar e valeu a pena. A cachoeira não é muito grande mas esta com um bom volume d’água, a trilha de acesso é pequena, uns 400m mas interessante pois tem um trecho que a água escorre lateralmente na pedra e uma vegetação prolifera junto a pedra. Seguimos depois para o Fecho dos Morros, formação rochosa localizada a aproximadamente 30 Km da Chapada na mesma estrada da cachoeira do Marimbondo. Chegamos rápido pois a estrada embora de terra estava em bom estado, só no trecho final, já entre os morros a pista acumulava muita água e ficava meio elameada. Voltamos rápido para ficar com a Gigi e liberar Cristina e Andreia para o almoço. Depois que elas regressaram fui almoçar no Restaurante Felipe e tive a desagradável constatação de que o consumidor existe para ser lesado, pois queriam cobrar R$ 0,30 por um copo de gelo (3 pedras). Me lembrei do congelamento de preços do plano cruzado. Em seguida a Gigi já estava liberada e retornamos para casa da Andreia. Comecei os preparativos para a viagem de regresso, manutenção do carro e arrumação do material de apoio, pois retornaremos com quatro a bordo e espaço para bagagem só na caçamba. Nanda e Lelê passearam de bicicleta e depois foram ao centro para as compras. Já no início da noite um temporal se armava sobre a Chapada e aproveitei para abastecer e dar uma carona para as meninas do centro até Andreia. A noite Luiz e Andreia serviram um cachorro quente e sorvetes e aproveitamos para ver uma sessão de filmes de nossa passagem pelo Jalapão e tirar a fotografia oficial do 3º ciclo do Raid. Quanto a Gigi ela esta a base de soro e água de côco e no final da noite estava com o quadro estabilizado. Amanhã Andreia ira a Cuiabá para levar o sangue para exame no laboratório. A previsão de nossa saída da Chapada será entre 0830 e 09:00 horas para Campo Grande , MS onde completaremos o 6º estado de nosso Raid. Até lá

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

15º dia Chapada dos Guimarães

O dia começou com a atividade de sempre, levar a Gigi ao veterinário. A melhora de ontem a noite não se confirmou e depois de receber uma medicação voltamos para casa já programados para retornarmos as 13:30 para ministrar novamente o soro. Passei rápido na oficina para deixar a bateria do carro em avaliação. A tarde resolvo o pane em último caso comprando uma bateria nova. Saimos para um passeio no Portão do Inferno, mirante em uma curva bastante fechada na estrada que vem de Cuiabá. A alguns anos atras um caminhão despencou de lá e é um atrativo para as pessoas, acontece que a mata esta se regenerando e hoje praticamente não se vê mais o veículo. Seguimos para a cachoeira da Mata Fria, quase na beira da mesma estrada é bem pequena e com pouco volume de água, é porem bem limpa e com vários locais para banho. Para completar retornamos a Pousada Penhasco onde fizemos uma trilha de aproximadamente 1500m acompanhando o paredão da chapada. Muito bonita e com ótimo visual não é aconselhavel para que tem medo de altura. Retornamos um pouco apressados para a casa da Anfreia para sair e almoçar antes de levar Gigi ao Veterinário.Cristina e as meninas foram almoçar e fiquei aguardando em casa para não deixa-la sozinha. Na volta do almoço ida ao veterinário para medicação e aplicação de soro. Ficaram por lá até as 18:00 horas. A tarde resolvi os problemas de manutenção, troca de óleo e um reparo simples na luz de pressão do óleo no meu carro e substituição da bateria no outro. Aproveitei o fim de tarde para mostrar a piscina pública para Nanda e Lelê. A noite lanchamos na casa de Andreia e Luiz acompanhado o estado de Gigi que não esta respondendo ao tratamento na velocidade que gostariamos. Amanhã vamos ver se encaixamos algum passeio nos intervalos das idas ao veterinário da Gigi.

14º dia Chapada dos Guimarães

Hoje não passeamos quase nada. Começamos o dia com uma caminhada até a casa da Andreia, no caminho à encontramos levando a Gigi para o veterinário pois tinha passado muito mal a noite toda. Lá chegando entrou direto no soro e por lá ficaria até as 12:00 horas. A urucubaca parecia solta mesmo, pois ao chegar no carro este não deu sinal de vida. Bateria arriada. Tentei fazer uma chupeta mas só foi o suficiente para fechar os vidros, para partir nada feito. Resolvemos então rebocar o carro até a casa dela e lá chegando troquei as baterias dos carros e comprovamos a pane no carro dela. Domingo, de carnaval, na Chapada, não deu para sanar a pane. Amanhã cedo depois de levar a Gigi no veterinário levo o carro no eletricista pois o Luiz esta trabalhando todos os dias de carnaval na orientação dos turistas que visitam o Parque Nacional. Bem, depois de tudo, ainda pela manhã fomos ao Mirante do Centro Geodésico. O visual é lindo, mas chama a atenção a falta de estrutura do lugar, os turistas passam por onde querem, criando diversos caminhos que se transformam a passos acelerados em enormes erosões que por certo em futuro próximo levarão a interdição ou a um acidente em parte do mirante. Demos também uma passada na Pousada Penhasco, que tem uma trilha para um bonito mirante. Iamos já almoçar quando resolvemos passar pelo veterinário para ter notícias da Gigi e lá chegando ela já estava liberada para ir para casa. Estava bem fraquinha e meio dopada pois passará toda a manhã no soro. A deixamos com Andreia em casa e fomos almoçar no Casarim, de onde levamos uma quentinha para Andreia. A tarde ficamos tentando animar o astral geral do pessoal em baixa devido ao estado da Gigi. Lelê ficou estudando e Nanda descansando, pois a corrida para as fotos durante o reboque do carro e a subida na volta do mirante a deixou bem cansada. Fui com Cristina comprar côco para dar na seringa para a Gigi mas só achamos um. Já no final da tarde levamos a Gigi para revisão do veterinário e ele aplicou mais alguns medicamentos e durante a noite o estado dela teve uma ligeira melhora. Lelê e Nanda deram uma passado nas lojinhas da praça mas foi só um reconhecimento. A noite fizemos um lanche na casa de Andreia e Luiz mas embora a atração fosse uma sessão de fotos a ligeira melhora da Gigi roubava toda a atenção. Até mais.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

13º dia Chapada dos Guimarães

Primeiro dia na Chapada e começamos cedo, a cadelinha da Andreia, a Gigi, veio do veterinário onde passou os últimos dias, devido a viagem ao Jalapão, muito debilitada.Depois de deixar o carro para uma geral bem merecida fomos a um outro veterinário consultar a Gigi, os estado geral dela é fraco, devido a pouca idade a sua resistência não esta legal. Com a relação de rémedios para providenciar descemos para Cuiabá, onde a Fernanda e Letícia chegavam por volta das 12:00 Horas. O aeroporto de Cuiabá esta em obras e o setor de desembarque bastante tumultuado, me chamou a atenção também o pouco caso com o trânsito na via de acesso ao aeroporto, tinha fila dupla, tripla e carro parado no meio da pista. Os guardas (PM) nem ligavam. Uma chuva rápida, característica da região ajudou a complicar um pouco mais. Com todos a bordo abastecemos com o diesel mais caro da viagem, R$ 2,29 e seguimos para o Pantanal Shopping onde compramos os rémedios da Gigi, almoçamos e fizemos um mercado básico. Retornamos em seguida para a Chapada e o visual da estrada para as montanhas é belíssimo. O tráfego estava um pouco lento devido ao grande movimento do pessoal subindo para o carnaval. Chegamos e o estado da cachorrinha não tinha melhorado nada, consulta com o veterinário e acho que amanhã ela entra no soro. Vamos torcer para que tudo de certo. A noite uma sessão de fotos na casa da Andreia e Luiz, mas foi curta porque o pessoal que chegou hoje estava com muuuiiito sono. Amanhã cedo, depois do veterinário vamos ao mirante e provavelmente a uma ou duas atrações fora do parque, que continua fechado. Até lá

Álbum de fotos

Amigos,

o álbum com a segunda etapa da viagem já encontra-se disponível para visualização.
Divirtam-se!

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

12º dia Barra do Garças - Chapada dos Guimarães

Enfim chegamos a Chapada dos Guimarães. Já estamos no 12º dia de viagem e hoje encerramos o 2º ciclo de nosso Raid. No 1º conhecemos a Estrada Real e a Serra do Cipó, no 2º completamos a equipe e nos aventuramos pelo Jalapão. Foi muito bom, conseguimos ver a maioria das atrações e sentir a imensidão do lugar. Não sei explicar direito, mas você sente o vazio, porém ao mesmo tempo você sente a presença forte da natureza ainda intocada. Só estando presente para entender. Bem, hoje então saímos cedo de Barra do Garças, cidade de forte presença comercial na região leste de Mato Grosso e com muitas atrações tanto na Serra Azul como no próprio Rio Araguaia. Infelizmente não tivemos tempo para desfrutar, mas em outra oportunidade quem sabe. É só programar a expedição até São Félix do Araguaia que não pudemos completar devido à época de chuva, que fecha a estrada pela Ilha do Bananal. A estrada estava boa, porém em alguns trechos o asfalto apresentava alguns buracos que por vezes nos surpreendiam e causavam alguma apreensão durante as ultrapassagens. No início do trecho predominavam as fazendas de gado e fomos brindados por vários voos de tucanos. Mais sorte ainda tivemos próximos a General Carneiro onde um tucano ficou fazendo pose para as fotografias. Parada rápida em Vila Paredão e seguimos em direção a Primavera do Leste. Neste trecho inicial passamos por três Terras Indígenas e é fácil percebê-las, pois são as únicas terras que não apresentam desmatamento aparente. Ao nos aproximarmos de Primavera do Leste a paisagem fica dominada pela agricultura totalmente mecanizada da soja, sorgo e milho, que pudemos observar em muitas oportunidades. Nos chamou a atenção o forte cheiro de inseticida que sentimos ao pararmos o carro para obter algumas imagens da colheita. Logo depois passamos por um acampamento de trabalhadores rurais entre a cerca da fazenda e a pista de rolamento. Certamente este pessoal está sofrendo a ação dos produtos utilizados na lavoura. Abastecemos para aproveitar o preço do diesel e fizemos um rápido lanche, pois iríamos almoçar já na Chapada. Com já acontecido em outras viagens, é só o Luiz parar em Mato Grosso para chegar um índio conhecido. Rápido papo e voltamos para a estrada em direção a Campo Verde, cidade nova, mas com grande desenvolvimento. Neste trecho da estrada pudemos observar a presença de inúmeras emas e de algumas pelas paisagens de veredas. Após Campo Verde entramos na aproximação final para a Chapada dos Guimarães. A estrada está nova e no último trecho já temos magníficos visuais da chapada para curtir. De quebra passamos perto de algumas atrações que visitaremos no decorrer do carnaval porque as atividades dentro do Parque Nacional estão bem restritas. Amanhã iremos a Cuiabá receber Fernanda e Letícia que chegam no aeroporto por volta das 12:00 horas e iniciaremos o 3º ciclo de nosso Raid. Até lá.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

11º dia São Miguel do Araguaia - Barra do Garças

Décimo primeiro dia de viagem, saímos de São Miguel do Araguaia depois de um bom repouso no Hotel Executivo Palace. Café da manhã legal e partimos para o abastecimento dos carros e calibragem dos pneus. Resolvemos verificar os pneus, pois não confiamos na calibragem realizada em Palmas. Saímos pela GO-164 em direção a Nova Crixás. A estrada não estava em boas condições, o mato estava alto no acostamento encobrindo as poucas placas existentes. O asfalto também era ruim, com muitos buracos, encontramos duas boiadas no trecho, mas não eram grandes e passamos bem. Em Nova Crixás fizemos uma rápida parada e seguimos em direção a Araguapaz. A estrada apresentou alguns trechos em recuperação, mas só queria entender o critério para a seleção dos trechos, pois o que não estava em reforma estava ruim. Andreia na ida para o Jalapão havia passado por aqui e sabia que a estrada ainda pioraria, decidimos então fazer um corte no caminho pegando um atalho através de uma estrada de terra de 40 Km em direção a Matrinchã. As informações obtidas diziam que a estrada estava passando, mas que o tempo muito chuvoso na região poderia provocar trechos ruins. Era verdade, mas superamos sem muitas dificuldades os trechos alagados e as erosões. O ponto alto foi um trecho de aproximadamente 500m em que a estrada havia se transformado no leito de um rio durante a chuva. Como não estava chovendo o trecho estava seco, porém não tinha muita terra no piso, era só pedra dos mais variados tamanhos. Fomos recompensados com o visual de um ninho de periquito-rei e pela travessia de um rio com mais de 25m, passando por uma ponte de madeira. Detalhe: a ponte estava em muito melhor condição do que as duas pontes de madeira que teríamos que passar na BR-070 na chegada a Barra do Garças. Seguimos adiante e encontramos um riacho que precisava ser transposto a vau. Não tivemos problemas, passamos pelo “trevo” da estrada para a cidade de Faina. O pessoal de Marinha não deve gostar muito de lá não. Completamos os 40 km chegando a Matrinchã, cidade bem arrumada com uma bonita igreja. Fizemos um bom e barato lanche e na saída da cidade tiramos uma foto junto ao Cristo. Seguimos então pelo asfalto em direção a BR-070 sem problemas, cruzamos o Rio Vermelho e já na BR pegamos um trecho bem ruim de asfalto. Abastecemos em Jussara perto das 15:00 horas e seguimos para os 150 km finais do trecho do dia. O tempo estava firme e a estrada foi recentemente asfaltada, o movimento é pouco e não tivemos problemas. Cruzamos o rio Caiapó, bem caudaloso, tiramos fotos e chegamos as 17:30 em Barra do Garças. Na chegada cruzamos o rio Araguaia e ingressamos no quinto estado de nosso Raid. Amanhã seguiremos para Chapada dos Guimarães para um merecido repouso. Até lá.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

10º dia Palmas - São Miguel do Araguaia

Hoje o dia foi de um simples deslocamento. Café da manhã no Hotel Rio do Sono, muito bom, e saímos para abastecer e dar um pequeno passeio pela cidade. Planejada como Brasília, Palmas ainda é uma cidade pequena e tem alguma deficiência na sinalização viária. Sem GPS a coisa pega. Decidimos fazer uma visita rápida a Taquaruçu, localidade próxima a Palmas, com muitas cachoeiras e passeios. A região tem uma formação rochosa bem interessante. Visita encerrada e seguimos para Porto Nacional onde atravessamos a ponte sobre o Rio Tocantins, e por momentos a cheia do rio nos vez lembrar do Pantanal. Seguimos até a Belém-Brasília onde pegamos o sentido sul até Gurupi. Lá aproveitamos as excelentes instalações do Posto Décio, abastecemos e almoçamos com tranqüilidade, nos preparando para o trecho final até São Miguel do Araguaia. Saímos da Belém-Brasília na altura de Alvorada do Tocantins, não sem antes sermos parados em uma fiscalização da PRF. Por sorte o Luiz estava na frente e só ele foi identificado. Seguimos então por uma estrada com pouco movimento em direção a Araguaçu, cruzamos o Rio Escuro e mais adiante vimos um lindo vôo de dois tucanos. Logo adiante cruzamos a divisa TO-GO e nuvens bastante carregadas começaram a ameaçar a tranqüilidade da viagem, mas o trecho era curto e logo chegamos. Nos instalamos no hotel e saímos para uma rápida refeição pois já estamos precisando de um descanso. Amanhã seguimos para Barra do Garças para cruzar mais uma divisa e ingressar no quinto estado de nosso Raid. Amanhã também completaremos 4.000 Km rodados e a estimativa final será de passar dos 7.000 Km. Até a próxima.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

9º dia Mateiros - Palmas

Bem, chegou o dia de deixar o Jalapão, mas com a sua grandeza isto não seria tarefa simples, pois nos aguardavam mais de 227 Km de estradas de terra com os mais variados pisos e estados de conservação. Café da manhã e despedidas na Pousada Panela de Ferro, deixamos o nosso logo no quadro de recordações. Abasteci com o tambor que levei para reserva e fomos fazer as últimas compras de artesanato no Menor Preço alem de pegar o gêlo encomendado.Um detalhe, o gelo é feito em garrafas pet de 2L edepois vc bate a garrafa e a corta para usar o gelo na térmica. Saimos as 09:00 Hs para o primeiro trecho de 80 Km até São Felix do Tocantins, estrada tranquila nos primeiros 30 Km e sem manutenção nos demais. Chegamos as 11:30 e tinhamos a recomendação de um restaurante na praça da cidade. Bem, a cidade tem 1300 habitantes e não foi difícil encontrar o Restaurante e Pousada Jalapão, um detelhe porem quase atrapalhou o nosso almoço. Teriamos que ter encomendado. Avaliamos as demais possibilidades, ficar com fome ou comer biscoitos e decidimos esperar o almoço ficar pronto do zero. Valeu a pena pois a comida estava muito saborosa com o dempero especial da Irá, dona do restaurante. Retornamos a estarda já perto das 13:00 Hs para o trecho de 147 Km até Novo Acordo. A estrada estava bem pior e demoramos bastante tempo mas não desperdiçamos a oportunidade de observar as belezas do cerrado, as formações rochosas da fazenda Morro Vermelho, onde fizemos uma parada no Graal do Cerrado (Vejam as fotos) e o Rio do Sono. Chegamos a novo acordo já depois das 17:00 Hs para deixar o Jalapãpo para tras e seguir pelo asfalto para Palmas.
Estrada boa mas sem nenhuma sinalização, sem o GPS o jeito é ficar perguntando. Chegamos já noturno a Palmas e a deficência de sinalização e iluminação na entrada da cidade dificultou bastante a nossa chegada. Depois de uma rápida procura achamos um hotel próximo ao Shopping e ao Palácio do Governo. Amanhã no café da manhã finalizaremos o nosso roteiro mas provavelmente passaremos por Taquaruçu antes de chegar para o pernoite em São Miguel do Araguaia. Até amanhã.

8º dia - Jalapão

Hoje foi um dia de passeios nas atrações próximas a cidade de Mateiros. Depois de um bom café da manhã na pousada, abastecemos o carro no único posto da cidade e seguimos para o Fervedouro. É uma linda atração pois é uma nascente do rio de águas cristalinas e que você não consegue afundar na água pela força dela brotando no terreno. É muito legal o banho neste local. Seguimos depois para a comunidade Quilombola de Mombuca que nos recebeu de braços abertos contando suas histórias e belas canções. Fomos na associação onde vimos e compramos algumas peças de artesanato feitas com capim dourado. De lá seguimos para a 3º atração programada para este dia, a Cachoeira da Formiga. Foram 6 km de uma trilha com muita areia e um trecho final bem pedregoso, mas lá chegando tudo valeu a pena. Uma cachoeira de água cristalina formava uma piscina e um trecho de rio que nos lembrava o rio Sucuri em Bonito - MS. Tomamos banho, nadamos contra a correnteza mas tivemos que sair rápido para o almoço que já havíamos combinado. Depois do almoço demos uma volta pela cidade para conhecermos o comércio local. (vejam as fotos posteriormente) Final da tarde e saímos para as famosas dunas do Jalapão. 32 km depois e mais 5 km com uma trilha com bastante areia, chegamos nas dunas. Um verdadeiro paraíso. Lagoas, rios, vegetação e dunas exuberantes... só vendo para crer nessa beleza! As fotos com certeza não retratarão tudo que vimos. Jantamos uma pizza bastante honesta na Pizzaria Carioca. Batemos um papo com o dono e logo depois nos recolhemos para nos preparar para as atividades de amanhã. O próximo trecho será Mateiros - Palmas, com 240 km de estrada de terra e mais 80 km de asfalto. Em Palmas atualizaremos o álbum de fotos.
Até lá!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

7º dia - Ponte Alta do Tocantins - Mateiros

E a aventura continua!

Conforme já previsto a localidade de Mateiros é muito pequena e não tem internet. Vamos fazer um pequeno relato das notícias do dia, mas a descrição completa ficará para uma próxima postagem. Rodamos 222 km por estrada de terra, passando por diversas atrações do Jalapão. Caminhamos por um rio com um paredão de 10 mts e tomamos banho em um lajeado (cachoeira) em que o acesso era bem difícil sendo necessário desatolar por 2 vezes o carro. Ainda bem que os equipamentos estavam disponíveis! Fomos à Cachoeira da Velha e à Prainha do Rio Novo; primeiros lugares com estrutura para receber turistas. Existiam passarelas, mirantes, escadas e até instalações sanitárias... tudo abandonado! Éramos os únicos visitantes. Nos banhamos na Prainha e os pequenos peixes do rio foram nossa companhia. Prosseguindo para Mateiros, iríamos passar pelas Dunas do Jalapão, porém uma fortíssima chuva fez com que pelo menos 30 km da estrada fossem percorridos em ritmo bastante lento, com muitas derrapagens e trechos com pequenos alagamentos. Cristina desta vez aprendeu tudo! Chegamos já a noite na cidade. A pousada tem ótimos quartos, mas encontramos algumas dificuldades para alimentação. Conseguimos, graças a um grupo de Curitiba que estão aqui com vários Troller (carro de trilha), que eles nos incluissem no jantar que haviam encomendado. Amanhã as notícias também serão pequenas, mas terça feira na cidade de Palmas, atualizaremos nosso álbum de fotografias.
Até a próxima!


sábado, 14 de fevereiro de 2009

6º dia - Jalapão

Primeiro dia de Jalapão. E já foi muito bom. A chuva no início do dia assustou um pouco, porem após um leve café da manhã estavamos prontos para o início da aventura. Passamos pelo posto de abastecimento, tanque cheio, guia a bordo e partimos para a Cachoeira da Fumaça. Seriam 90 Km de estrada de terra em direção a cidade de Rio da Conceição. A estrada estava boa, com pequenos trechos danificados pela chuva, o tráfego era, podemos dizer, nenhum. Só cruzamos com uma L200 na ida e com três motos na volta, tudo isso andando mais de 200 Km. Uma ponte quebrada e passamos pelo desvio, outra ponte faltando e fomos pelo lajeado mesmo. Após passarmos pela Cachoeira do Soninho, muito bonita e perigosa, seguimos para a Cachoeira da Fumaça. Parada para as fotos foram incontáveis, tiramos só Cristina e eu mais de 200 fotos, mas não se preocupem, vamos deletar algumas. Da Cachoeira de Fumaça só uma palavra traduz o que ela é. Exuberante, uma cortina d'água bem alinhada com o leito do Rio Balsas dá um visual belíssimo e após uma curta caminhada acreditem, conseguimos passar por baixo dela para o outro lado do rio. Só não dá para dizer que é sem se molhar pois o volume d'água descendo faz com que voce atras da cachoeira seja brindado com um banho de chuveiro vindo de cima, de baixo e dos lados, uma maravilha. Sorte nossa termos levado a proteção da máquina fotográfica para poder registrar todos estes momentos. Depois um banho de rio fizemos um lanche rápido, pois demoramos quase 4 horas para irmos e já eram 3 da tarde para o retorno com direito a passagem pela Pedra Furada, formação geológica muito interessante, vejam as fotos.
Quanto aos animais, embora os habitantes do Cerrado sejam mais discretos do que os do Pantanal conseguimos ver um veado campeiro, emas, picapau, carcará e outros pássaros.
Chegamos já no final da tarde, conhecemos a cidade, muito pequena e com pouca infra estrutura para atender aos turístas. Jantamos novamente espetinho de carne e linguiça acompanhados de mandioca e feijão tropeiro. Uma delícia.
Amanhã saimos para Mateiros, serão aproximadamente 160 Km de estrada com possibilidade de aumentar um pouco dependendo das atrações que visitaremos no caminho.
Até lá.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Mapa do 5° dia

Já estão longe!

5° dia Alto Paraíso de Goiás - Ponte Alta do Tocantins

Agora sim chegamos. Foram 700 Km e 11 horas de jornada de estradas tranquilas, tanto em relação ao movimento quanto ao estado da pavimentação e sinalização.
Começamos as 08:00 Horas saindo de Alto Paraíso, visual bem legal da área do Parque da Chapada dos Veadeiros, passamos pelo ponto culminante de Goiás com mais de 1600m. Passamos por Teresina de Goiás, Monte Alegre e por fim Campos Belos. Vimos um lindo võo de três araras próximo a Teresina de Goiás. Cruzamos nossa terceira divisa e emtramos no quarto estado de nosso roteiro. Tocantins nos recebeu com ótimas estradas e aproveitamos para conhecer Arraias, cidade segundo o cartaz na entrada com 268 anos de história. Seguimos para Conceição do Tocantins onde almoçamos na beira da estrada. Neste ponto fizemos contato com Andreia e confirmamos o encontro para Porto Nacional, codade ainda distante mais de 250 Km.
Colocamos o carro para andar e depois de passar por Natividade chegamos a Porto Nacional. Cidade grande com uma parte antiga, com destaque para uma bonita igreja. Rápida troca de encomendas e seguimos para Ponte Alta do Tocantins, Portal do Jalapão. Já na chegada uma mostra das belas paisagens que por certo veremos. Tambem travamos contato com as primeiras dificuldades em relação a pousada pois parece que um raio caiu e muitos quartos estão com as instalações elétricas comprometidas, não tem televisão, não tem celular e internet só no "ciber café". A estrutura de apoio da cidade é muito fraca, Vamos reprogramar nossa estada com uma possível passagem por Palmas, capital do estado. Hoje acho difícil postar alguma foto, amanhã acho que será impossível, mas vamos ver o que conseguimos.
Até lá.

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

4º dia - São Francisco - Alto Paraíso de Goiás

Chegamos a Alto Paraíso de Goiás, o dia foi tranquilo e começou com uma surpresa bem positiva. O café da manhã do Hotel Atalaia foi muuuuiiito bom, pena que tinhamos hora para sair e pegar a balsa para atravessar o Velho Chico. Travessia rápida e tranquila e nos deparamos com o primeiro desafio que eram os 124 Km de estrada de terra até Urucuia. Demos sorte pois a estrada esta sendo preparada pera receber pavimentação e de maneira geral esta boa. Neste trecho a surpresa negativa, a navegação gerada pelo Guia 4 Rodas estava errada, com diferença para menos na quilometragem. Depois de 3 horas de um visual bastante pobre e com imensos trechos totalmente desabitados, chegamos em Urucuia.Pegamos um pequeno trecho de asfalto da estrada para Riachinho e 14 km depois entramos novamente na estrada de chão em direção a Arinos, piso muito bom e Cristina por vezes chegava tranquilamente os 80 Km/H. Depois de Arinos seguimos para Buritis com um bonito visual de uma chapada e depois entrando na área de desenvolvimento agrícola, são quilometros de plantações de milho e soja. Tudo muito bonito e temos que reconher o seu valor. Vimos uma família bastante numerosa de Emas mas foi só. A me lembrei que na estrada para Urucuia vimos um bonito casal de araras. Depois de Buritis outra surpresa, a estrada que seria de terra agora é asfaltada e isto contribuiu para tirarmos o atraso decorrente do primeiro erro do guia. Cruzamos a nossa segunda divisa e entramos no terceiro estado de nosso raid. Ao passarmos por Cabeceiras fizemos um rápido almoço apreciando a culinária de Goiás. Seguimos depois pora Formosa onde abastecemos e por sorte nos desviamos de uma chuva bastante pesada que se aproximava, neste trecho final pegamos a GO 118 que esta em bom estado e chegamos bem em Alto Paraíso. Foram aproximadamente 540 Km com 09:30 de jornada. A noite um jantar na cidade para nos prepararmos para o dia de amanhã.


Até lá!

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

3º dia - Serra do Cipó - São Francisco (Continuação)

Depois de recuperarmos um pouco das energias despendidas ao longo do dia, jantando as margens do Velho Chico, retorno para tentar descrever um pouco das belezas vistas durante todo o dia. Saimos já com algum atraso da Serra do Cipó pois não é facil dispensar o café da manhã da Pousada Estalagem da Serra... é muito bom! A estrada saindo da serra para Conceição do Mato Dentro é simplesmente linda, serpenteando a crista da serra com visuais de tirar o folego. Não conheço as estradas dos altiplanos peruanos, mas pelas fotografias acho que são bem semelhantes a esta. Existem oportunidades de vários passeios que em outra ocasião espero compartilhar com todos. Depois de chegar a Conceição do Mato Dentro seguimos pela Estrada Real até Serro, são aproximadamente 50 Km de terra em bom estado. E como registro apenas uma parada para o pipi stop na......... deixa prá lá. Chegando a Serro seguimos para Diamantina passando por Três Barras, Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. Sobre a estrada, não podemos dizer que era de terra, pois o mais tinha era piso variando entre pedra, areia, barro, cascalho, pé de moleque e etc. Uma trilha muito boa de se fazer, o visual é lindíssimo de várias "cidade de pedra". Em Três Barras cruzamos pela primeira vez, de um total de três, o Rio Jequitinhonha, neste trecho ainda um riacho, que depois se transforma! Almoçamos uma verdadeira comida mineira em São Gonçalo do Rio das Pedras, localidade bastante acolhedora e ótima para um período de descanso.Cruzamos pontes de madeira, concreto, e ferro sobre vários rios que estão registrados nas fotos. O problema de tudo isto foi o atraso, pois só chegamos a Diamantina próximo das três horas da tarde, bastante atrasado em relação ao programado. Passagem rápida com abastecimento e pé na estrada pois ainda faltavam no mínimo 360 Km para chegar em São Francisco. Passamos Couto de Magalhães e seguiamos em direção a Turmalina quando uma placa indicando Montes Claros nos chamou a atenção. Não é que recentemente asfaltaram 16 Km da estrada para Senador Mourão viabilizando uma via direta para Montes Claros. Confirmação no posto de abastecimento, e continuamos na pista passando por Olho d'água e Bocaiuva, chegando na BR em direção a Montes Claros onde chegamos por volta das 18:00 horas. Após abastecimento seguimos pela cidade e a quantidade de motos e bicicletas nos chamou a atenção. Se temos um trânsito parecido com o da Índia é este de Montes Claros! Pegamos a estrada para Brasília de Minas e São Francisco onde chegamos já a noite, por volta das 20:15 horas, mas a estrada estava ótima, com o asfalto de primeira e com excelente sinalização. Bem agora é iniciar o repouso para o trecho de amanhã. Até lá!

3º dia - Serra do Cipó - São Francisco MG

Chegamos cansados!
Foram 584 km e 11 horas e 30 miutos de percurso para chegarmos a São Francisco.
A viagem foi boa e nos proporcionou paisagens belíssimas cuja as fotos tentarão mostrar uma pequena parte do que vimos.
O trecho entre Serro e Diamantina merece um passeio a parte.
Maiores detalhes serão postados amanhã!

Abraços a todos.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

2º dia Serra do Cipó

O dia amanheceu chuvoso e depois de uma noite de merecido descanso foi dificil levantar. O café da manhã da pousado estava nota dez, quase almoçamos de uma vez. Mesmo com a chuva fina saimos para o Parque Nacional, após 3Km de terra com muita agua chegamos ao bonito parque, aparentemente bem estruturado, levantamos algumas informações e deixamos o passeio a pé ou de bicicleta para o periodo da tarde. Na cidade paramos no Centro de Informações Turisticas e com a persistência da chuva nos recomendaram um passeio a Santana do Riacho, para ver a Laje da Lapinha. Pegamos a estrada mas 8 Km depois chegamos a ponte de ferro que cruza um rio bastante caudaloso e a aparencia da mesma não inspirava muita confiança, em uma das cabeceiras já começava a desbarrancar, perguntamos se havia outra opção e nos indicaram seguir por outra estarda, mas 2Km depois um alagado ocupava a pista e um Fiat aguardava para passar. Enquanto avaliavamos a altura da água, que naquela hora daria para passar, verificamos que o local estava em pleno processo de alagamento e em 5 minutos a água já havia ocupado mais 5m de pista. Como teriamos que voltar mais tarde por esta mesma estrada e o tempo havia melhorado resolvemos retornar para a cidade e irmos fazer a trilha no parque. Chegamos lá já com o tempo aberto mas a trilha estava bastante alagada e não foi indicado o passeio com bicicleta. Resolvemos ir a pé até onde fosse possível e caminhamos uns 3 Km até decidirmos voltar. O tempo voltou a ameaçar chuva e fomos rápido ver uma roda d'água que pega água do rio Cipó para uma fazenda bem antiga, proseguimos ainda até a Fazenda Cipó, tida como a mais antiga da região e núcleo da ocupação local. Hoje na fazenda vivem muitas famílias mas na hora que chegamos não havia ninguém para mostrar o museu, que segundo consta tem algumas cartas de alforria de antigos escravos. Para um dia só fizemos muita coisa e agora iremos jantar e nos recolher cedo pois amanhã o trecho é totalmente desconhecido e não sabemos, sem trocadilho, as reais condiçoes da Estrada Real entre Conceição de Mato Dentro e Serro.
Vejam as fotos no album do 2º dia.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

1º dia - Niterói-Serra do Cipó

Foram 12 horas na estrada, 640 Km rodados e ao final do dia estavamos cansados. As estradas de uma maneira geral estão boas e é comum, agora, encontrar equipes de manutenção trabalhando na conservação. Começamos o dia com o tradicional engarrafamento na ponte, o que atrasou o programa do dia, depois tudo correu tranquilo, croquete no Alemão e pista livre até Conselheiro Lafaiete. Almoçamos, abastecemos e iniciamos o trecho da Estarda Real, o passar por dentro das cidades atrapalha qualquer previsão de horário, depois cruzamos Ouro Branco e a estrada passa a ter algums atrativos históricos, como pontes de pedra que são bastante interessantes, neste ponto a chuva começou atrapalhar e uma carga bastante forte foi o cartão de visita de Ouro Preto. Em Ouro Preto parada rápida para as fotos e tráfego local até Mariana, cidade que nos pareceu bem arrumada, tambem com atrativos de construção colonial, porem quando iamos tirar fotos e filmar a chuva chegou forte e decidimos prosseguir logo em direção a Catas Altas e Barão de Cocais. A área é de mineração e por vezes o terreno esta bem castigado, a ferrovia do aço se faz presente com seus imensos viadutos e a paisagem deixa a mostra algumas intervenções no terreno. Nos chamou a atenção uma área alagada com os rejeitos de alguma mineração e que a chuva ajudava a espalhar, seria um prato cheio para um ecologista mais radical.
Chegamos na BR-381 e o tráfego é bastante pesado, abastecemos e lanchamos no trevo para Itabira e seguimos até a saída para Taquaruçu de Minas, de lá entramos no primeiro trecho de terra e seguimos tranquilos até Jaboticatubas. Chegamos já por volta das 18:15 e nos informamos sobre a trilha dos 7 rios e nos recomendaram deixar para depois devido as chuvas recentes na região que deixaram os rios um pouco mais fundos do que o normal. Decidimos então seguir até Almeida de onde pegamos o trecho final de 29 Km de asfalto até Cardeal Mota-Serra do Cipó. Na pousada a programação foi jantar e dormir, não sem antes atualizar as informações. Amanhã passearemos no Parque da Serra do Cipó.

1º dia

Olá Amigos!


Hoje às 06:30 hs da manhã começou a aventura!


Agora eles estão aqui:

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Tudo pronto

Amigos, enfim tudo pronto para o início da aventura. O carro já esta pronto e carregado com todos os itens que achamos necessários, agora é ver se o tempo gasto com o planejanento da viagem e preparação do carro irá se traduzir em uma viagem tranquila, a meteorologia promete uma viagem molhada, pois a previsão é de pancadas de chuva todos os dias até Ponte Alta do Tocantins. Espero que as estradas de terra não fiquem impraticáveis, pois só no asfalto teremos que percorrer uma quilometragem maior.
Amanhã ao final do dia atualizaremos as informações. Até lá.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Novidades

Amigos da aventura, estamos finalizando os preparativos e algumas mudanças se fazem necessárias. Não poderemos cruzar a Ilha do Bananal nesta época do ano. Na temporada de chuvas a estrada fica impraticável para qualquer tipo de veículo, com isso a nossa passagem por São Félix do Araguaia fica adiada para uma próxima vez. O destino agora será São Miguel do Araguaia de onde poderemos chegar ao balneário de Luiz Alves e de barco conhecer um pouco da ilha.
No mais, estamos seguindo o planejamento. Nesta semana o carro entra na revisão final e adesivagem para darmos início ao passeio. Até lá.

sábado, 24 de janeiro de 2009

Hospedagem

ESTALAGEM DA SERRA - SERRA CIPÓ (MG)
ATALAIA/GREEN FISH - S. FRANCISCO (MG)
RECANTO DA GRANDE PAZ - ALTO PARAÍSO (GO)
AGUAS DO JALAPÃO - PONTE ALTA (TO)
PANELA DE FERRO - MATEIROS (TO)
SÃO MIGUEL/LUZ DO ARAGUAIA - S.MIGUEL DO ARAGUAIA (MT)
NÃO DEFINIDO - BARRA DO GARÇA (MT)
HOTEL TURISMO - CHAPADA DO GUIMARÃES (MT)
HTO-EB - CAMPO GRANDE (MS)
HTO-EB - LINS (SP)

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Material

Relação de material de apoio e segurança
Abraçadeiras Plasticas/Ajustavel - Apoio p/ macaco - Banco dobravel - Cabo chupeta de bateria - Cabo de nylon - Caixa de 1º socorros - Cambão - Capa de chuva - Cinta de fixar material - Cinta para reboque - Detergente - Enchada - Extensão com lampada 12V - Extintor Pó Químico 4KG - Facão de mato - Fita silver tape - Fonte 110V - Galão de água 25 L - Galão de combustivel 25 L - GPS - Lanterna - Limpa contato - Luva de Latex - Luva de raspa de couro - Macaco jacaré pq - Mangueira plastica - Manilhas - Martelo com unha - Pá - Papel higiênico - Patesca - Pilhas - Prancha de desatolagem - Protetor sanitário - Rádio PX - Sabão de côco - Toalha - Triângulo de sinalização - Walk Talk - WD-40
Relação de material sobressalente
Aditivo radiador - Bucha do amortecedor - Bujão do carter - Caixa de ferramentas Pq - Camara de ar - Compressor Pq - Estepe extra - Fio paralelo - Kit correias - Kit filtros - Lâmpadas diversas - Lente lanterna traseira - Limpa vidros - Mangueira do Turbo - Multimetro - Óleo freio - Óleo hidráulico - Óleo Motor - Palheta limpador - Parafuso e porca das rodas

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

sábado, 17 de janeiro de 2009

Carro


L200 4x4

A viagem

Início: 09/02/2009
A viagem começou a ser planejada no 2º semestre de 2008. Queríamos aproveitar a ida a Mato Grosso para conhecer um pouco mais deste imenso Brasil. Ao avaliar os roteiros apresentados, se destacou um que proporcionava conhecer o norte de Mato Grosso e, quem sabe, pegar um trecho da Transamazônica. No retorno ou na ida passaríamos pela Belém-Brasília e a proximidade do Jalapão começou a nos chamar a atenção.
No final do ano, a necessidade de ir ao noroeste de Mato Grosso deixou de existir. Iríamos apenas até a Chapada dos Guimarães. Resolvemos, então, encurtar um pouco a viagem e colocar o Jalapão em destaque.
Na ida percorreremos a Estrada Real passando por Ouro Preto e Mariana. Depois de Barão de Cocais seguiremos para Jaboticatubas, onde a Trilha dos Sete Rios é uma das atrações. Ficaremos na Serra do Cipó (MG) para conhecer o parque nacional e continuaremos por Serro e Diamantina, completando a Estrada Real.
Após um pernoite na cidade de São Francisco, cruzaremos de balsa mais uma vez o Velho Chico e partiremos em direção ao Distrito Federal, mas não vamos passar por Brasília. Antes entraremos para Alto Paraíso de Goiás (GO) onde se encontra o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, que já conhecemos. Mais um pernoite e seguiremos em direção ao Tocantins. Neste trecho encontraremos com o segundo carro da expedição que está vindo da Chapada dos Guimarães e continuaremos até Ponte Alta do Tocantins. Então finalmente chegaremos ao Jalapão. Vamos conhecer a cidade de Mateiros (TO), onde fica a sede do parque estadual, e as diversas atrações existentes. Mudaremos a direção do deslocamento e São Félix do Araguaia (MT) será o próximo destino. Não sem antes cruzar a Ilha do Bananal. Depois de passar por Barra do Garças (MT), enfim chegaremos a Chapada dos Guimarães e por lá passaremos o carnaval.
No retorno só pista de asfalto e roteiro conhecido entre Campo Grande, Três Lagoas, Lins e Campinas. Assim, retornaremos ao lar e à rotina do dia a dia.
Término: 27/02/2009